terça-feira, 15 de março de 2011

Solo sagrado

 
Quando aos pés vou, encontro possíveis respostas,
Em verdade questões, as quais com a forca do tempo,
Apresentam-se como notórias resoluções,
Ainda temendo, na insegurança,
Que me assegura, um ponto de vista privilegiado,
Sigo enxergado, ouvindo, sentido, morrendo e renascendo,

A cada raio do sol,
A cada nova perspectiva,
A cada giro do mundo,
A cada redescoberta,

Relembro, corrijo e vivo,
Agradeçendo e agradeço!
Clamo paz, força e amor,
Tenho mudanças, desafios e decisões.

No agora entendo, o fruto cair à seu tempo,
No agora entendo, não haver paz sem guerra,
No agora entendo, não haver morte sem vida,
No agora entendo, não haver beleza sem ternura,

Então, se ainda caminho, mesmo que em estrada outra,
Se em verdade, guardo na alma a memoria da vida,
As promessas, os segredos, as lições
Qual o crime que atentei aos que amo?



Sinto o tempo, ele há de mostrar!




Tal afirmação, consola, fazendo seguir em frente,
Fechado meus olhos, ofertando a cabeça,
Para aqueles, que vou aos pés, reverenciar a força e sabedoria,
Aprendendo a cada inspiração e expressando a da expiração,
De coração e alma limpa, sigo com meu fardo,
Porém sorrindo, sonhando e amando!