terça-feira, 12 de outubro de 2010

Herança


Em rios caudalosos, navegou a consciência errante
Neste caos, ressurge, em memórias sentida, à herança
Estigmas de almas, plantadas para além de seu tempo
Que carrega o sacro-santo desejo, no legitimo herdeiro!

Momento épico! Com a certeza, de ser além do que uma poesia... ´

Então, a hierofania manifesta-se. Dando mais que vida ao ato.
Cria raízes, que vão além da superficialidade da alma.
Tende! Guia! Fundamenta o instinto!

Em meio ao estreito caminho, que o tempo expressa vida.
Segue o herdeiro, em frente.
Suspirando aos passos, rumo a algum lugar.
Carregando em suas largas costas, a herança.
O baú de ouro e a caixa de pandora!
Não somente em sua consciência, mas em árduos descompassos no caminhar

Amor, honras, deveres...
Mentiras,calunias, incerteza...
Desespero, compostura, esperança...
Conformismo, ódio, controle...

Qual a interação do rei de ilusões?!
Este que é o dono do reino de mentiras e verdades
Este que pode ser solido como a rocha, mas que é areia da praia!

Solidão, ilusão ou a solidificação?

Vagando, na verdade, na estrada da vida, esta o peregrino
Ansiando a força necessária!
Disposto como premio de guerra, saborosa alma, o prato principal...

Mas o impaciente sentido de viver,
Sagaz, fugas e audaz
Conclama o direito legítimo da sua existência...
Reconhece as raízes que toca o âmago do mundo
A origem da vida! Que é pura, intacta, imaculada fonte...
Revitaliza e da ordem!


"Sou e serei, o que tão somente o destino e eu conheceremos,
Se queres, por um segundo, conhecer o destino!?
Se queres conhecer o que conhecerei!?
Siga ao meu lado! Se assim fizer
, terá a visão privilegiada!
A contemplação, da trajetória de uma alma livre!
Que ousou abrir o baú, para maravilha ou horror".

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Capacho


Sigo e seguirei este seu odor chamado egoísmo
Está é a linguagem acessível à sua alma vã
Ti servi é obrigação, o ir a ti em seu reino ou nada feito,
O valor existente, onde tão somente você vê
Tudo isso você chama amor.
Ou por ti ou por nada!

Sem seu carimbo o mundo não tem valia
Sem teus olhos tudo é profano e nefando
Se não para vossa contemplação, o todo é um imprestável
Esta doce ilusão, de ser adorada é sua razão

É a prova de uma incompreendida solidão
Dada aos maiores déspotas, tiranos, genocidas
Criança mal formada, ansiando atenção, sem compensação
Há quem dirá, "existe lindas crianças de olhar caridoso"
Há quem dirá, "existe crianças de índole apraz"
Há quem dirá, "existe uma linda criança, adormecida em cada adulto"

Mas com muita sede ao ponte, só resulta na embriagues
Entretanto não mata a sede, mas seca a fonte
Causando a sedenta rebelião de outros,
Como ato de sacrificio, vomita gotas d’água para aplacar a ira dos suditos
Assim crer matar a sede, por amor

Haveria de renascer e morrer, milhares de eras!


Para compreender que o desejo de uma alma pertence a ela, em sua mais pura aspiração!
Perceberá em mais de milhões de anos luz, que tabulações sistêmicas
Servem para nortear os peões, rumo a uma sã existência
Mas para quem segui enfrente, ousando,
Há de ser reconhecido à nobreza de seus atos

Quando um dia, sentir a raiz de algo, além do próprio ego
Sentirá que ela é ainda mais profunda
Toca o centro inato de todas as coisas
Fundamenta e dá origem a vida
Es o amor, que sem moral é troca,

Neste instante, longe de ti, amado e amando,
Estará a alma que dividiu-se, mas não coagulou
Justo por não alcançar a outra metade,
Que apenas desejava obter, reter, devorar
Então, seguiu em liberdade, pagando o preço
A solidão, mas também a contemplação
Recebeu varios sim e muitos mais ainda não

Mas solveu e coagulou
Criou e despojou
Tal qual um casal
Dois em um


Individuais por natureza

Para quem caminha com vontade na vida
Há de alcançar a justa justiça,
Que restabelece ordem, nexo ao desejo sincero

Os raios do novo mundo

Me dizem para não sonhar e tão somente estimar
Mas se a linda flor exala o cheiro que enaltece a alma
Fazendo transpirar o desejar e transbordar o pensar
Porque não coagular, somar, provar, deleitar

Por alarmar o sistêmico padrão que tende a sentenciar
Nada é real, afirma os realistas
E ainda assim persisto neste platonismo excêntrico
Que afirma, nem tudo como mais um

Pelo justo sorriso, pela grata revolta, pela falta de sensação
Entremeios permissivos é o tão somente admirar
Sem nem mesmo ousar no chegar
Es a covardia na conformidade das mentiras

Auto-ilusão que é passo compassado para demarca a decepção,

Dirão, o x da questão é a inteira contemplação
Questionarei, e a metade da verdade que em si é conformação?

Os estigmas, a sagacidade e as mentiras,
São argumentos para a pantomima compassiva

Verei a demarcação dos detalhes fantásticos
O racional que habita na inconsciência
A inconsistência propagada no eco dos fatos
Que firma idéias e faz surgir sistemas e destruir mundos

E o que há de ser a vida, se não pura alucinação
Eco da certeza

Como letras coaguladas e ordenadas,
Formam uma sinfonia esplendidamente sentida?
Por tal conjunção homem e deus guerreia
Eu nem homem, nem deus, agraciado sou em ouvi-la

Nem tão somente os ouvidos captam tal emanação
Está significação ecoa e atinge as mais remotas áreas
As mais mortificadas sensações renascem

Revigora, certifica, congratula

Compreendo assim a guerra dos deuses
Compreendo assim a satisfação dos homens
Como um vicio frenético, um vicio da alma
Deseja-se mais, asseia a próxima dose

Mas está pequenina existência no mar infinito da vida
É viciado em recíproca, no merecer a ter, na justa justiça
Logo há de compreender que a infinidade não gratificará
Nem palavras há de retornar a plena sensação
Somente a retidão e todo o encargo penoso do manter
Tende a ser resposta, tende a ser certeza, tende a ser segurança

Mil, milhões, bilhões e trilhões obrigados
Mesmo pela pantomima dos fatos
Alcançou na simplicidade do sorriso e na desorganizada lógica do pensar
O âmago de algo que caminhava junto aos mortos
Sem saber ao certo o porquê haveria de retornar
Por tal sinfonia justifica-se o brilho e até então toda vida
Gratidões afã
Repartido


Dôo o ouvido e a alma
Cito verdade e revogo as mentiras
Compareço na dor e figo alegria para alegrar
Reproduzo as preocupações automaticamente
Sou assim chato por existência e incompreensivo por natureza

Compartilho com musicas os sentimentos desinteressantes
Calo-me, entendo e sigo sozinho

Excito a controvérsia apenas para ouvir a voz
Compreendo as desmedidas de valores incomensuráveis
Por sincera expressão dos detalhes paranóicos
Mensuro as gratidões comensuráveis por respeito aos fatos
Em verdade tal jogatina arrisca revela riscos
Suscetíveis a sua natureza intrínseca
A irrelevância do resultado é símbolo de arrogância ou ignorância
Ainda seria do desdenho, da mentira ou do desleixo
Na resolução, alguém perde outro ganha!

Doe saber das lagrimas que derrama ou derramará
Orgulho em erguer os olhos e avistar o imenso horizonte
Doe não vê-la na companhia da sinceridade na mesma visão
Mas para revigorar, respiro o ar da conquista

O que advém somente os atos visiona
O que pode vir a ser somente o desejo alude
O que é, é tal plenamente verdade
Mesmo que desmentida e expurgada
A quem é dado o direito do desconhecimento das leis?
Atlas
E o mundo nas costas

Mesmo em meio ao solitário vazio há vontades
De sorrir um sorriso intimamente falso
De galantear a lua e sorver sua doce luz
De amar amores impossíveis ciente da impossibilidade
De sentir o coração acelerar no gozo involuntário
De provar o fel de cada flor em suas diversas formas
De ver em terra o esplendor do Rei
De falar mentiras aos merecedores do escárnio

Mesmo que isso estigmatize o corpo
Precipitando a razão,
Que logo mostra a entropia dos fatos
Deveras saber que lagrimas de sangue escorreram da janela da alma
Es o preço!

Ainda assim nesta solidão
Será o que é? Perpetuará sua instigação ao desejo?
Por tal ato levantará hordas de espectros, fantasmas e mortos
Para a maravilha ou o horror da contemplação

O que espera encontrar além da dor?

Para aqueles nascidos de um parto retardado ou pré-maturo
Que este deslocamento de tempo, tratou de cravar a linha da vida
Reveja os limites e se estes existem
Pois, além do que não há! Qual a resposta que preencherá o vazio?
Afinal quanto tardará a vender o corpo e esconder a vida?

Então revele a perguntada do âmago das edificações
Onde está encontra-se a pedra fundamental de cada vida?

Lembrai-vos sempre amor está aquém deste nada enfadonho
Além das convenções do senso comum
Encontra-se na luz da verdade do que é
Mesmo que envolto de trevas
É a força que atrai e revela os fatos

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pálida resolução

 
Firme e forte o reino de areia veio ao chão,
Toda a trilha desfeita no caminhar
Perdido em um vasto e amplo mundo
 Desacreditado e humilhado no lato senso
Julgado, condenado e execradoVerdades como raios que tocam a terra e partem a alma
Desintegrado e jogado aos ventos como poeira que flui
Partícula de algo desfragmentado
Diminuto, senti, vibrei, pulsei e surgi como o raio do sol
Transpassando almas, vidas, sonhos, desejos e ódios
Tão somente por orgulho ferido e sentido
Que pensa, pesa à dor alheia e a sua é regra
Então quem sou!?
Serei o que for e o que há de ser
Provável algo além, mas é de fato algo aquém
Ignorância, estupidez, sensatez
Dons das puras almas certas para o mundo
Tão videntes, que olham apenas para si
Proclamo revolução, desintegração, neutralização,
Liberdade, confiança e pureza,
O mundo desde o principio,
Em sua forma orginal, uma doce ilusão!!!


sábado, 29 de maio de 2010

Perfume
Devasso e maldito sentidos apurado
Com tal dom, compreendo a passagem das eras
Pressinto a virada das luas, o movimento das mares, em ciclos infindáveis
Marco no compasso do tempo, o exato instante de firmamentos soltos no ar,
Fragrância de um perfume
Extasiante, proibido, fingindo que existe além de mim
Pela mentira tudo se faz, mas nada surgir [negação]
Pela percepção tudo se alcança e se faz [a devoção]
Sem palavras verdadeiras, só há o compactuar do mais doce e amargo [a vida]
Demoníaco, libertino, temido, oprimido
Em realidade nua, excita à sedenta vontade de corpo que vibra
A sensação desmedidamente sentida é desejada
Fora de cena, fora de quadro, fora do ato
ouve-se gemido, sente-se o corpo a aquecer o suor a escorrer,
Alma audaz, fugas, insossa
Risos enlouquecidos, olhar voraz de prazer
Organismos que em si mesmo trazem o caos
Quando equacionados são cosmo, o ego é sentido
Sim em sim, nada como manda o figurino, pois alude ao imoral
Que nem mesmo em sonhos é permitido
Negar é desejo? Fugir é sentir? Oprimir é sede?
Quem si é, se não quem tu es?
Deleitar-se na impureza de almas que sentem o não/permitido
E o cheiro que sentes é puramente ilusão ou indução?
O que sedentas é dor ou satisfação? Permitira?
Satisfar-se-á em solitária projeção, almejando o ponto de encontro?
Completamente doada aos sentidos, à vontade, o desejo
Repudiando o medo, o pavor, o pudor
Prazerando a carne crua e tremula
Tal vontade que resplandece por detrás dos teus olhos
Estremece teu corpo, transpira no ar e só encontra contemplação na consumação dos fatos
É por tal devasso? É por tal maldito? Es Natural? Es Amoral? Es Pervertido?
Mas em orgasmo-riso de verdade sentida, degustada e comprazida
Sem rosto ou com múltiplos rostos
Satisfatoriamente compreendida
O que importas É o que sentes?

domingo, 10 de janeiro de 2010

Enfim
Familiar odor entorpece o ar
Sutilmente perceptível desencadeando fatos
Que consumam em atos perceptivelmente claros
A ciência e a consciência

Dentre meios desta fracionaria historia
Reflexão em tempo e espaço,
Mas não tão somente só
Recordação exata e transportadora
Carregado de existência
Carregado de sensação
Carregado de vida que habita a esperança

O pueril se re-configura
Num obstante quase surreal
Lagrimas, dor, sorriso e amor
Romances, prelúdios, dramas desta quase trágica comedia

Efeito dominado por...
Efeito condicionado por...
Efeito sancionado por...

Nos segundos que passam firmando cada pausa, entre pausa e ação.
Quem ousa ousar, quem teme o temer, quem sabe o saber
Deliciar-se dos venenos viciosos tal qual as verdades?
Verdades demarcadoras de possibilidades

Revejo sorrisos que desvelam a esperança
Dão reencontro, dão ilusão, dão conforto...
Mas que guardam em si alimento para tal mundo

Destino

Tão somente só, longamente vago, tristemente imperceptível
Mais sempre prosseguindo, reconhecendo e re-pegando
Palavras engasgadas, abafadas e distorcidas
Temo os hipócritas, temo a igualdade ilusória, temo ser isto tão somente
Negar o que ter, suplicar um porque...
Palavras sopradas aos ventos d’alma viva de coração inato
Confiar em instintos, vero simel uno
Alma pouca, mundo pouco
Sem palavras tento entender
Sem noção almejo no aquém o além
Vigorando um somente um
Que revolta-se por rever o abismo estonteante
Detalhes que infringem somente o eu e o você
Ordem para outorgar um só si
Que ama e sabe amar
Mas almas afins por fim que sempre há de retornar
Sem partidas, sem duvidas, sem separação
Vivenciar o sim e o não
Mas somente para sentir seus sentidos
Saber o teu saber unificando-o em um
Mas pelo mesmo juro, que me fez te rever
Protejo o meu não,
Se entorpecido for, então nada vale
Es o julgo sendo assim nem a mim nem em você
Somente o vazio
Trauma

Cenário dês-configurado d’alma retrospectivamente vivente
De uma escravatura familiar, seio da épica e climatizada batalha
De oposições modeladoras das mais tristes certezas
Que teimas aos céus conclamar hordas de demônios
A fim do fantástico derradeiro sub-julgamento

Segundos, relembram o fato em si mesmo
Em beldade pura que os olhos nos olhos revelam
O reflexo vem e alude a verdade temida
Numa propulsão tal qual equivalente a luz
Nervos transpassam a lógica produzindo rotas de fuga
Re-configurando em tempo espaço ao épico cenário inicial

Fraquejar sentenciador do retrocesso certo

Entre montanhas e estrelas Andarilho do tempo
Cuja força advém do medo encravado
Cavalga nos ventos perpetuando embates, combates

Coração persistente, temor é a irrealização

Com os pés no centro do mundo
Escava solo contaminado, irradiado
Cambaleando, suspirando e erguendo-se
Em vontade fujas, sagas, determinadora
Cuja o épico instante é implosão da estrela
Antologias permissíveis do todo destruição e tudo absorção
Inércia momentaneamente desvela quebras-cabeças,
Dissolução das equações, refração das horas, cosmização e o caos
Surge o flamejante coração do dragão

Um suspiro, o primeiro choro anuncia à possível reconfiguração
O reconhecimento do brilho flamejante das estrelas.

Admirar o espelho acima de mim, reflexão verdadeiramente real
Quanto mais distante mais admirável, quanto mais próximo mais rejeitado
Mesmo não sendo indivisível, consegue se transformar e por vezes se individuar
Tal qual que nem a mim mesmo posso suportar, aceitar, totalizar
Como parte de um principio quando a mim mesmo refletido vi
E ali simploriamente deixei-me conduzir entre verdades e mentiras
Ao que me distanciou deste principio que tudo pode,
Negar o que sou, o eu sou, negar natureza nata e inata
Exatamente na potencia latente de um verdadeiro sim,

Xango, Oxala, Putrefará Face da Morte à natural justiça sabia...

Meu fardo, meu sublime deleite,
Ver tão distante fagulha d’alma bipartida
Que ouso ordenar retornar a fonte primaria
Fundir, coagular, refletir,
Ser instante dos instantes minha transpiração de natural justiça sabia e sabia justiça natural.
Ser meu nome teu chamado, teu nome, teu sim, tua única verdade
Despertou a latência, potência, divina e maldita alma...
A flama escarlate e o flamejante coração das estrelas
Sou e somente sou, aquele cujo os corações vêem no espelho dos desejos,
Sonhos e pesadelos mais sou além disso, a pronuncia temida.
Qual tão tem que ser a forma?
As almas detêm o dever da resposta,
Jamais negar a si mesmo e o espelho refletirá a verdade ou a mentira.

Reivindico a mim mesmo neste pacto de um

Num choro eminente, transcendente, mostra-se à vida
De onde vem está força que te elevas aos céus?
E assim, possível transformar o barro mortal o barro vermelho.
Ouço soluçante o sorriso à alegria pura e somente pura
Mas si além visualizo, e, com peso e medida sinto
Com a mesma pureza, logo então, derramo uma lagrima!

E seguir é refazer percursos subscrever-se em prováveis dores e decepções
Qual de mim ira provar, esmaecer, ganhar ou ludibriar-se
Nesta luta de gigantes? Confrontar ou debandar?
É atemporal batalha épica...
Trazendo a carga das gerações que revelam raiz

Neste efeito caótico determina-se ordem
Onde encontra-se espelho negro da alma?
Reflexo do mim mesmo e do alem mim...
Portal adormecido, enegrecido, separado, isolado e belo
Ressurgir das cinzas, transcender o homem de barro
Dentro do enegrecido limiar do tudo
Há vontade escarlate que escoa do sangrado centro do mundo
O despertar da Besta,
Beleza e Força

Forjador da vida Tubal-caim
Portais que escoam as raças
Serás compreendido
Reconhecer-me-ei
Sentindo o fluxo nas veias d’alma
Superar, transmutar, forjar
De sangue, suor e saliva
Dom e direito
Para as esquinas


O transgressor reina em mundos
Caminha o destino firmando as pegadas
Deixando o rastro das origens
Talhando caminhos indo ao profundo
Em boa sonoridade cada verdade tem seu tom...

Marcar é dar forma ao existir,
Advir verdades por trás de verdades
Abala as esferas, declara seu desejo sombrio
Irradiação demarcadora de vibrações à existir.


Os sentidos são potentes e potencias,
Assim o véu se descortina,
Com o domínio há de ser.
Tal qual é a força do sol, que atrai, movimenta vida e tudo finda com a morte

Ainda assim ouso sentir e saber o que sou em mim,
A imortalidade é direito a quem conquista

Sem níveis, sem graus, sem tempo e espaço em distinção,
Es tão vivo quanto o presente momento de quem o vê e escuta...
Que é carne, sangue é desejo no mais intenso do êxtase
De mim pra ti o mais precioso e belo de tudo que tenho.
O néctar das possibilidades.