terça-feira, 18 de outubro de 2016
Adiante
Mesmo não estando em terra alheia, acredito, piso devagar,
Pois, longe deste ser é querer, prever e pisar nos sonhos alheios,
Sequer, tenho direito de pedir reciprocidade,
De verdade, parceiro é o tempo, que coloca, à sua natureza, tudo no devido lugar,
Enquanto isso continuo, em um humilde compasso,
A tudo captando e agora querendo captar bem e mais,
Porém atento, para à visão, não torna-se ilusão,
Pode até ser alusão, com cautela e à responsabilidade,
Do Freud, abstenção, mas não mais à farsa e não falsa ingenuidade;
Foi uma noite de prantos, de tal modo que a fonte, ainda, não secou,
Nem há de secar!? Houve assimilação!? Ou acomodação!?
Mas a ingenuidade há de não voltar...
Reflexão Permanente
Pode, aqueles que possui a subjetividade formulada na/pela subalternidade
existir, se impor, confrontar, interagir e agir, num falso mundo de igualdade,
onde se esconde os direitos, nas entrelinhas, com a convicta certeza, de que os
subalternos não possuem saúde para ler?
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