terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Encontro

Sem luzes humanas, nem chama de vela,
Somente banhado pela essência estrelar e a emanação lunar,
Abaixo desta configuração rudimentar,
Reinou no barro mortal, em solo sagrado,
Uma verdade velada, ansiada, conclamada,
Revelou-se num esplendoroso bailar,
Juram, que o viram a dançar,
O que vi, foi um guerreiro a guerreia,
Purificando, consagrando, cuidando,
Honrosamente presente a emanar,
Transmitia sem palavras, com os passos e compassos
Suas historias, com uma incomparável compreensão,
Fazendo um eco, o qual conduzindo o tempo e o espaço,
Por instantes nada mais havia além, muito menos aquém,
Era fato, algo incontestável o que o ser noviço captava,
Assim a verdade dançou, guerreou, saudou,
Regeu o baquete, se revelou e ensinou.


Que a herança jaz em cada partícula do ser,
Por tal, faz necessario ir ao encontro da desconstrução,
Permitir-se renascer sobre o mesmo céu,
Daqueles que ansiamos, sonhamos, amamos.

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