quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O ponto


Caminhando, clamando, conclamando
Fez o sangue pulsar, ferver, eclodir
Então vi, observei, atentei, analisei, resisti
Mas enfim segui, temendo, gemendo, chorando, sorrindo.
Porém, sedento, muito menos confuso.
Entretanto, ainda não tão contundente...
Com uma estranha satisfação de um encontro.
Demasiadamente assustador,
Sem saber, formalizaria a queda, a solidão, a rejeição.
O qual precipitava algo, aquém e além de uma ilusão.
Voltar ao ponto zero, onde nada é e resta tão somente o instinto.
Reagindo ao medo e provando a vida,
Fazendo transborda vontade de viver, de conquistar, de sonhar, de ser e vencer.
Tudo isto, algo muito familiar!

Evoquei a maldição, que veio como um raio!
Chocando o barro mortal, gerando uma breve paralisação...
Desta vez, não vieram lágrimas, mas uma carga de 25 anos e varias vidas,
O que fiz!? Suspirei e escrevi, não com lápis ou giz,
E sim! Com o diamante, rasgando a carne,
Senti cada letra, que formou palavras e então surgiram frases,
Que somente eu vi, não por eleição, mas por escolha.
Com o sagrado/profano direito de uma alma livre!

Então!?

Caminhando, clamando, conclamando!
O sangue pulsa, ferve, eclodi...
Vejo, observo, atento, analiso, sigo
Desejando, conquistando, me erguendo,
Ofertando a cabeça, aprendo a confiar no agora!
Pois é tão somente isto que hoje sei....

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