domingo, 10 de janeiro de 2010

O reconhecimento do brilho flamejante das estrelas.

Admirar o espelho acima de mim, reflexão verdadeiramente real
Quanto mais distante mais admirável, quanto mais próximo mais rejeitado
Mesmo não sendo indivisível, consegue se transformar e por vezes se individuar
Tal qual que nem a mim mesmo posso suportar, aceitar, totalizar
Como parte de um principio quando a mim mesmo refletido vi
E ali simploriamente deixei-me conduzir entre verdades e mentiras
Ao que me distanciou deste principio que tudo pode,
Negar o que sou, o eu sou, negar natureza nata e inata
Exatamente na potencia latente de um verdadeiro sim,

Xango, Oxala, Putrefará Face da Morte à natural justiça sabia...

Meu fardo, meu sublime deleite,
Ver tão distante fagulha d’alma bipartida
Que ouso ordenar retornar a fonte primaria
Fundir, coagular, refletir,
Ser instante dos instantes minha transpiração de natural justiça sabia e sabia justiça natural.
Ser meu nome teu chamado, teu nome, teu sim, tua única verdade
Despertou a latência, potência, divina e maldita alma...
A flama escarlate e o flamejante coração das estrelas
Sou e somente sou, aquele cujo os corações vêem no espelho dos desejos,
Sonhos e pesadelos mais sou além disso, a pronuncia temida.
Qual tão tem que ser a forma?
As almas detêm o dever da resposta,
Jamais negar a si mesmo e o espelho refletirá a verdade ou a mentira.

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