Trauma
Cenário dês-configurado d’alma retrospectivamente vivente
De uma escravatura familiar, seio da épica e climatizada batalha
De oposições modeladoras das mais tristes certezas
Que teimas aos céus conclamar hordas de demônios
A fim do fantástico derradeiro sub-julgamento
Segundos, relembram o fato em si mesmo
Em beldade pura que os olhos nos olhos revelam
O reflexo vem e alude a verdade temida
Numa propulsão tal qual equivalente a luz
Nervos transpassam a lógica produzindo rotas de fuga
Re-configurando em tempo espaço ao épico cenário inicial
Fraquejar sentenciador do retrocesso certo
Entre montanhas e estrelas Andarilho do tempo
Cuja força advém do medo encravado
Cavalga nos ventos perpetuando embates, combates
Coração persistente, temor é a irrealização
Com os pés no centro do mundo
Escava solo contaminado, irradiado
Cambaleando, suspirando e erguendo-se
Em vontade fujas, sagas, determinadora
Cuja o épico instante é implosão da estrela
Antologias permissíveis do todo destruição e tudo absorção
Inércia momentaneamente desvela quebras-cabeças,
Dissolução das equações, refração das horas, cosmização e o caos
Surge o flamejante coração do dragão
Um suspiro, o primeiro choro anuncia à possível reconfiguração
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