domingo, 10 de janeiro de 2010

Trauma

Cenário dês-configurado d’alma retrospectivamente vivente
De uma escravatura familiar, seio da épica e climatizada batalha
De oposições modeladoras das mais tristes certezas
Que teimas aos céus conclamar hordas de demônios
A fim do fantástico derradeiro sub-julgamento

Segundos, relembram o fato em si mesmo
Em beldade pura que os olhos nos olhos revelam
O reflexo vem e alude a verdade temida
Numa propulsão tal qual equivalente a luz
Nervos transpassam a lógica produzindo rotas de fuga
Re-configurando em tempo espaço ao épico cenário inicial

Fraquejar sentenciador do retrocesso certo

Entre montanhas e estrelas Andarilho do tempo
Cuja força advém do medo encravado
Cavalga nos ventos perpetuando embates, combates

Coração persistente, temor é a irrealização

Com os pés no centro do mundo
Escava solo contaminado, irradiado
Cambaleando, suspirando e erguendo-se
Em vontade fujas, sagas, determinadora
Cuja o épico instante é implosão da estrela
Antologias permissíveis do todo destruição e tudo absorção
Inércia momentaneamente desvela quebras-cabeças,
Dissolução das equações, refração das horas, cosmização e o caos
Surge o flamejante coração do dragão

Um suspiro, o primeiro choro anuncia à possível reconfiguração

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