sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os raios do novo mundo

Me dizem para não sonhar e tão somente estimar
Mas se a linda flor exala o cheiro que enaltece a alma
Fazendo transpirar o desejar e transbordar o pensar
Porque não coagular, somar, provar, deleitar

Por alarmar o sistêmico padrão que tende a sentenciar
Nada é real, afirma os realistas
E ainda assim persisto neste platonismo excêntrico
Que afirma, nem tudo como mais um

Pelo justo sorriso, pela grata revolta, pela falta de sensação
Entremeios permissivos é o tão somente admirar
Sem nem mesmo ousar no chegar
Es a covardia na conformidade das mentiras

Auto-ilusão que é passo compassado para demarca a decepção,

Dirão, o x da questão é a inteira contemplação
Questionarei, e a metade da verdade que em si é conformação?

Os estigmas, a sagacidade e as mentiras,
São argumentos para a pantomima compassiva

Verei a demarcação dos detalhes fantásticos
O racional que habita na inconsciência
A inconsistência propagada no eco dos fatos
Que firma idéias e faz surgir sistemas e destruir mundos

E o que há de ser a vida, se não pura alucinação

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