sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Repartido


Dôo o ouvido e a alma
Cito verdade e revogo as mentiras
Compareço na dor e figo alegria para alegrar
Reproduzo as preocupações automaticamente
Sou assim chato por existência e incompreensivo por natureza

Compartilho com musicas os sentimentos desinteressantes
Calo-me, entendo e sigo sozinho

Excito a controvérsia apenas para ouvir a voz
Compreendo as desmedidas de valores incomensuráveis
Por sincera expressão dos detalhes paranóicos
Mensuro as gratidões comensuráveis por respeito aos fatos
Em verdade tal jogatina arrisca revela riscos
Suscetíveis a sua natureza intrínseca
A irrelevância do resultado é símbolo de arrogância ou ignorância
Ainda seria do desdenho, da mentira ou do desleixo
Na resolução, alguém perde outro ganha!

Doe saber das lagrimas que derrama ou derramará
Orgulho em erguer os olhos e avistar o imenso horizonte
Doe não vê-la na companhia da sinceridade na mesma visão
Mas para revigorar, respiro o ar da conquista

O que advém somente os atos visiona
O que pode vir a ser somente o desejo alude
O que é, é tal plenamente verdade
Mesmo que desmentida e expurgada
A quem é dado o direito do desconhecimento das leis?

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